quinta-feira, 23 de abril de 2009

[espaço para um título]

“prepara uma avenida que a gente vai passar”

Assim foi o que disse com os olhos àquela, que ali, no exato instante do momento, acabara com seus anos de pierrot.
Era sublime e belo o pulsar sincronizado daqueles dois que, a partir de então, viveriam, segundo nosso mago oriental, a arte da mais bela e árdua das guerras, o amor.
Cuidado amigo, o amor só é bom se doer. Os orixás não mentem, já disse o sábio que fez a transamazônica parecer um atalho frente à sua caminhada amorosa.
Não vá, portanto, abandonando o campo de batalha. Seja em caravana ou peregrinação, há sempre alguém em encontro.
Esqueça a fugacidade do egoísmo, do contrário, assuma a satisfação do banheiro.
Um bom duelo não é feito da qualidade de um. É o encaixe e comunicação das habilidades. De ambos, diga-se por uma passagem não menos importante. Um duelo é encontro, o amor é encontro.

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